Today’s post is a writing challenge with the title “Books that changed how you look at the world”. For some reason, what came to mind was a book that I found very influential when I was a student but which I wouldn’t subscribe to now. And, as I’ve said in the text, even when I was a fan, I seem to have taken a very different life lesson from it than most of the writer’s other fans! Anyway, as usual I made mistakes and I’ll put the more interesting corrections at the bottom. Thanks to Dani Morgenstern for the help.
Esqueço-me sempre* de ler o tópico do dia. OK… Livros que mudaram a o meu ponto de vista. Há vários. Já li montes de livros ao longo da vida e confesso que 90 por cento passam pelo meu cérebro sem deixarem uma marca. Outros “esculpem”a minha perspetiva de uma maneira progressiva. Ou seja, não estou consciente de grandes efeitos mas, ano após ano, as minhas opiniões sobre vários tópicos ficam mais pormenorizadas e mais matizadas em resultado de ler livros (de ficção e de não-ficção) que alimentaram o meu pensamento.
Mas livros que mudaram completamente a minha perspectiva? Há poucos. Provavelmente o que mais me marcou foi um livro que delineia um modo de agir e de pensar com o qual, hoje em dia, não concordo, mas que naquela altura, batia certo. O livro é o “Back to Freedom and Dignity” de Francis Schaeffer. O autor escreveu-o como resposta cristã às obras de psicologia, principalmente o behaviorismo** de BF Skinner. Que grande seca, né? Mas naquela altura, eu era*** um cristão que não entendia como sustentar a minha fé e simultaneamente participar na vida intelectual e política (esta frase soa pretenciosa, eu sei mas era um jovem). O livro abriu uma porta para uma determinada maneira de encarar a vida. Este processo durou 5 ou 6 anos e acabou por dar cabo da minha fé, mas cresci muito durante a tentativa de resolver o conflito. Ainda por cima, ouvi recentemente que o legado de Schaeffer foi o contrário do que seria suposto: milhares de cristãos evangélicos americanos leram os seus livros e ficaram inspirados a juntarem-se ao lado conservador da política no seu país (principalmente contra o aborto). Se fosse vivo hoje, acho que Scheaffer não apoiaria o que o partido republicano se tornou mas não há dúvida de que é um dos arquitectos principais a sua ideologia.
Entretanto, aqui estou eu, um centrista ateu!
*i originally wrote “Sempre me esqueço” because Sempre is one of those words that changes the position of the reflexive pronoun but of course the mistake I had made was to put sempre as the first word in the sentence like in English (“I always forget”) but in Portuguese it goes after the verb, so the reflexive verb can remain in its proper place.
**o found this word online and it does exist, but apparently there’s a more portuguesified version too: “comportamentalismo”
This is great article from you
LikeLiked by 1 person
Thanks! I’m glad you enjoyed it.
LikeLiked by 1 person
You must write about Brazilian Portuguese
LikeLike
Challenge accepted! (but it might take a couple of days!)
LikeLike
I’m still working on this. I thought I’d start it with “César, from the Homo Causticus blog challenged me to write…” Your name is César right? Or did i imagine that? And is that OK or would you prefer I refer to you as Escritapress or something?
LikeLike
Yes, my name is César Augusto, from Homo Causticus. It’s my blog
LikeLiked by 1 person
Here is it then https://lusobritish.blog/2022/03/22/brazilian-portuguese/ I hope it was worth the wait! 😊
LikeLike
sorry for don’t respond as soon as possible
LikeLiked by 1 person