Hoje, fui até ao Barbican Centre para ver um concerto de música lusófona de Portugal e do Brasil. A fadista Carminho está quase ao fim dum série de concertos nos quais ela canta as obras de Tom Jobim. Lamento que não tenho um grande conhecimento de musica brasileira, mas conheço o nome de Jobim, e dois membros da banda tinham o mesmo nome porque são os netos dele (ou.. Um neto e um filho…? Não sei…) além duma baterista e do violoncelista Jaques Morelenbaum.
A maneira como ela cantou era muito interessante. Não tenho certeza de todo, mas acho que ela tinha escolhido um estilo muito parecido com o estilo nativo de portugal. Ou seja, cantou os poemas num sotaque português, numa maneira típica da tradição do fado, mas com um fundo de música brasileira. Até pediu ao Chico Buarque para mudar umas palavras duma canção que escreveu com Jobim porque a Carminho não teve vontade de cantar um canção de amor com “você” em vez de “tu”.
Também cantou dois fados dedicados ao Jobim e um outro escrito por uma poeta brasileiro, Vinicius de Moraes.
Depois do concerto, comprei um CD e levei-o à mesa onde a Carminho autografou as compras das fãs dela. Falei um pouco com ela em Português e pedi-lhe para escrever “boa sorte no exame” no CD mas ela mudou a frase a “… Para o exame”.
Sabes o que é que isso significa? Sim. Carminho corrigiu a minha gramática. Carminho é a minha professora agora. Adeus italki, a minha nova professora irá ensinar-me tudo!
Obrigado JArmando
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