Here’s a text based on the second chapter of “Ser Português” by António Lameira, aka Frei António. Thanks to Dani Morgenstern for the correction
Seguindo* o livro “Ser português” um aspeto do caráter nacional é a manha e a “chico espertice”. No âmbito deste traço de personalidade pouco simpático, o autor, António Lameira descreve “a desconfiança, a gabarolice, o medo do ridículo, a promessa religiosa, a inveja e o medo latente de algum mal.” O Lameira culpa estas características por vários problemas do passado (a ditadura, a inquisição) e atitudes modernas que, se eu as descrevesse, acho que pareceria ligeiramente “lusofóbico” mas suponho que ele sabe do que está a falar. Diz que o verbo “amanhar-se” (resolver uma situação através de um truque, um engano ou até por métodos ilegais) é uma dessas palavras que não tem equivalente noutras línguas.
Pois, pode ser, mas acho que essa falta de ética é um aspeto da natureza humana. Ainda que haja uma forma, ou um “sabor” específicos dos** portugueses, se está a implicar que vocês são os únicos que se comportam assim, seria um retrato pouco elogioso do país!
* Another habitual mistake I make is using “seguindo” in place of “segundo” as equivalent of “according to…” Seguindo means “following” so it seems like a better fit than segundo (“second”) but no, segundo is the word to use.
**One of those surprising prepositions: specific of the portuguese, it specific to them!
One thought on “A Manha”