#uncorrectedportugueseklaxon
Dom João I* foi aclamado rei depois dum interregno de dois anos, uma crise causada pelo facto da próxima pessoa na linha de sucessão, Dona Beatriz, ser casada com o rei de Castela. Os Castelhanos queriam aproveitar a situação para agarrar os laços de poder e absorver o país. João, (naquela altura chamado “Mestre de Avis”) foi um dos pretendentes ao trono e ele liderou o exército português com o seu Condestável, Dom Nuno Álvares Pereira na batalha dos Atoleiros e depois na Batalha de Aljubarrota. Este segundo segurou a independência de Portugal.
Depois de se tornar Rei, Dom João mandou construir o Mosteiro da Batalha. Também assinou o Tratado de Windsor, que confirmou um Tratado que já existia com Inglaterra (A sua esposa, Filipa de Lencastre, era também inglesa) e pôs de pé o império ao mandar Dom Nuno para Ceuta com 200 navios e montes de tripas**. Um dos marinheiros, O Infante Dom Henrique, quando voltou para casa, estabeleceu uma escola náutica, e pouco depois, começaram os descobrimentos: portugueses desembarcaram na Madeira e na Ilha de Santa Maria nos Açores.
Hoje em dia, o cognome de Dom Joao é “O de Boa Memória” e isso é apropriado porque ele deixou várias lembranças que permanecem atá agora: O mosteiro ainda existe, o Tratado de Windsor ainda está em vigor, e o país existe, que sem D. João podia-se tornar parte de Espanha.
*=”Dom João o Primeiro” não “Dom João Um”, precisamente tal como em inglês
**= O epíteto de “Tripeiros” que se refere aos Portuenses, tem a sua origem nesta viagem