É sempre fácil de esquecer que as forças que conduzem o crescimento e a mudança da nossa própria cidade agem em outras cidades porem toda parte. Por exemplo, notei ontem as diferenças entre as áreas de Lisboa onde há muitos turistas e onde não há nenhuns.
Algumas diferenças são positivas, claro: apartamentos, hotéis, lojas, tudo tinham sido renovados, mas outros aspectos na mudança são mais problemáticos. Por exemplo, sinais escritos em inglês*, lojas cheias de produtos horríveis, e há áreas da cidade onde o ambiente turístico fica tão chato que adivinho que um lisboeta não queira ir.
Os académicos que têm feito estudos da gentrificação dizem-nos que o processo dá benefícios a uma cidade, mas acho que, quando for acompanhado pelos turismos pode prejudicar o carácter da cidade. Neste caso a responsabilidade para evitar danos é com o governo local e com os turistas.
*=este frase foi disputada em italki. A minha resposta foi assim: Pode ser não queria dizer “sinais”. Estava a pensar em nomes da varias lojas, texto nas ementas e coisas deste tipo. Por exemplo, no meu blogue, mencionei este mercado, designado “Time Out Market” em vez de “Mercado da Ribeira” ou “Mercado do tempo a fora” ou qualquer nome portuguese.
Alguns Lisboetas jantam lá, pois claro, mas parece um “tourist trap” e confesso que tomámos um almoço e um pequeno-almoço ali durante as nossas férias. Uma empregada disse me que uns clientes zangaram consigo porque não falou bem inglês. É normal que espaços deste tipo vai crescer numa cidade com muitas turistas, mas é saudável…? Hum….