Mais uma dia a começar atrasado. Decidimos tomar o pequeno-almoço no Mercado da Ribeira
Bebemos “smoothies” e cafés, e comemos vários tipos de bolos. Uma empregada que falou em Português comigo disse que às vezes, os clientes ingleses zangaram-se consigo porque ela não entendeu o que disseram. Infelizmente, isto é muito fácil acreditar.
Depois, andámos de metro até ao centro comercial e, para resumir uma longa história, passámos o dia inteiro a fazer actividades turísticas.
Comecei na livraria Bertrand. Enquanto que a Olivia e a Catarina a exploraram as farmácias, enchi a mochila de livros portugueses de qualquer tipo: de banda desenhada, escolares , de culinária… Mas achei difícil de encontrar livros semelhantes de “a bicicleta que tinha bigodes”. Então perguntei à funcionária:
“Por favor… Estou a procurar livros para jovens adultos”
“Jovens adultos de qual idade?”
“err…. Quarenta e sete”
Infelizmente, chegou a minha esposa, ainda entusiasmada por falar português, e começou a falar com “a minha” empregada! Precisei de correr atrás dela.
“Há milhões de lisboetas”, disse eu, “vá procurar o seu!”
Depois, com uma mochila mais pesada, fomos ao café A Brasileira para tirar uma fotografia com a estátua do Fernando Pessoa. Não comemos nada, porque não somos feitos de dinheiro.
Andámos pelo elevador da Glória e experimentámos os pastéis e cervejas de vários cafés.
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O tempo mudou de nuvens ao sol, para voltar à chuva. Afinal, tínhamos experimentado tudo que a área turística pode oferecer. Por isso, começamos numa expedição pelo coração escuro de Lisboa, onde fica uma restaurante pequeno. A minha esposa (uma génia) sabia de um sítio desconhecido pelos turistas.
Andámos vinte minutos mas… Bolas! Estava fechado! Tentamos uma outro perto dali mas não havia espaços abertos. Finalmente, encontrámos um novo restaurante que se chama “Latitude 38”
Foi ótimo. Cada prato foi perfeito. O dono era francês, e por isso a Olivia falou francês com ele, enquanto que a Catarina e eu falámos português. Afinal, voltámos para casa e todos escovamos os dentes, e eu dei beijinhos aos meus livros novos. Ah, são tão bonitos…
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