Continuando a minha leitura do “Ser Português” de Frei António (António Lameira) cheguei ao quarto capítulo, cujo título é “Conservadorismo que Irrompe Para O Futuro”. O autor afirma que os portugueses têm um medo, incutido pela Igreja, que os fez conservadores. Mas ao mesmo tempo, têm uma vontade forte de explorar. Em resultado disso, “quando se está fora, sente-se a saudade, mas quando se fica, também se sente a saudade de querer partir”.
Como sempre, o autor fornece vários exemplos destas tendências: Santo António, que perseguiu os albigenses por serem heréticos e Oliveira Salazar que ainda projeta uma sombra sobre o país. Também cita o gosto de bacalhau salgado, a rotina diária e a preferência por sapatos pretos.