Another daily writing challenge. The theme was set by someone else and as usual I’m going along thinking of what I know how to say, and what would stretch my grammar, and at the end of the “drunkard’s walk” of linguistic progress, what I’ve ended up with is a bit questionable. A bit negative and a bit simplistic. I don’t think I’d stand by it in an argument, so if you want to read the notes at the bottom and use it as a learning exercise, do, but don’t @ me about the content. I’m sure whatever you have to say is probably right. Thank you Dani_morgenstern for the corrections.

Hoje em dia, o mês de orgulho LGBT em Inglaterra tem mais a ver com publicidade empresarial* do que propriamente com orgulho em si. Uma espreitadela no LinkedIn pode acabar em cegueira por causa de tantos logótipos com cores do arco íris.
O significado do evento mantém-se**, claro, porque o homofobia ainda existe, mas o efeito é menor: limita-se a homófobos individuais. As leis já mudaram e não existem obstáculos para quem quiser casar-se com alguém do mesmo sexo ou ser eleito ao parlamento tendo*** um parceiro do mesmo sexo. Ainda bem. Tudo isto é óptimo!
Acho que o próximo passo deve estar mais “internacionalização” do movimento porque há leis noutros países contra o sexo gay. No Irão, por exemplo, se dois homens quiserem namorar, um deve passar por uma cirurgia de redesignão sexual ou os dois serão executados. E o Irão não é o único país a desprezar os direitos da comunidade gay assim. Nem sequer perto de ser o único!
Em vez da internacionalização, o movimento anda a acrescentar mais letras ao seu nome. As pessoas com defeitos genéticos (o “I” em LGBTQIA+) e as que não querem fazer sexo (o “A” em LGBTQIA+ e as “freiras” na igreja católica****) já fazem parte do arco íris, por exemplo. É por isso que o comediante Dave Chapelle lhes chama “as pessoas do alfabeto”. E… Isto pode parecer pouco simpático mas acho que ele não tem falta de respeito nem de simpatia para as individuais gay em si, mas só quer ridiculizar determinados aspectos da narrativa em redor deste assunto.
*=seems to be better than “corporativo” which was my first choice.
**=I put “continua”. It continues relevant but “mantém-se” is better. It maintains itself relevant.
***=rare sighting of the lesser spotted European Portuguese present participle
****=strictly speaking, this should be capitalised but I’m feeling very atheist today so sod them.