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A Torre de Belém

1024px-Torre_de_belem_vista_do_tejoA Torre de Belém faz parte do património do país e do mundo. A construção foi desenhada por Francisco de Arruda que foi mandado pelo rei Dom Manuel I e. Portanto, o seu estilo (em comum com o de muitos outros edifícios na região) é conhecido como o estilo Manuelino, que é uma síntese da arquitectura gótica que estava na moda naquela época, e um estilo mais antigo e mais ibérico. A função da torre era defensiva. No princípio, estava rodeada por água e cheia de armas e canhões capazes de lançar fogo através do rio e de dominar a zona inteira. Substituiu o antigo não que tinha sido ancorado lá perto da praia.

Ao longo dos anos, a torre deixou de cumprir a sua função defensiva e torna-se num edifício de muitos propósitos: num farol, num registo aduaneiro, e até numa prisão. A pouco e pouco, também, foi devolvida para a praia: ou seja, a praia cresceu para atingir o nível do pé da torre e hoje em dia, visitantes de todos os países do mundo podem visitar sem necessitarem de nenhum barco.

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Dom João I (Projecto da História Portuguesa)

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Dom João I* foi aclamado rei depois dum interregno de dois anos, uma crise causada pelo facto da próxima pessoa na linha de sucessão, Dona Beatriz, ser casada com o rei de Castela. Os Castelhanos queriam aproveitar a situação para agarrar os laços de poder e absorver o país. João, (naquela altura chamado “Mestre de Avis”) foi um dos pretendentes ao trono e ele liderou o exército português com o seu Condestável, Dom Nuno Álvares Pereira na batalha dos Atoleiros e depois na Batalha de Aljubarrota. Este segundo segurou a independência de Portugal.

Depois de se tornar Rei, Dom João mandou construir o Mosteiro da Batalha. Também assinou o Tratado de Windsor, que confirmou um Tratado que já existia com Inglaterra (A sua esposa, Filipa de Lencastre, era também inglesa) e pôs de pé o império ao mandar Dom Nuno para Ceuta com 200 navios e montes de tripas**. Um dos marinheiros, O Infante Dom Henrique, quando voltou para casa, estabeleceu uma escola náutica, e pouco depois, começaram os descobrimentos: portugueses desembarcaram na Madeira e na Ilha de Santa Maria nos Açores.

Hoje em dia, o cognome de Dom Joao é “O de Boa Memória” e isso é apropriado porque ele deixou várias lembranças que permanecem atá agora: O mosteiro ainda existe, o Tratado de Windsor ainda está em vigor, e o país existe, que sem D. João podia-se tornar parte de Espanha.

*=”Dom João o Primeiro” não “Dom João Um”, precisamente tal como em inglês

**= O epíteto de “Tripeiros” que se refere aos Portuenses, tem a sua origem nesta viagem

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Uma Revista

Durante a minha estadia no Porto, fui assistir a uma “revista” no Teatro Sá de Bandeira. Foi a um espectáculo longe fora da minha experiência, consistiu numa série de canções, juntadas por uma peça de teatro. Os protagonistas chegaram um a um: os músicos logo no início, depois o José Raposo, depois a Vera Mónica e finalmente a Sara Barradas (que estava grávida e quase a dar à luz a sua bebé*!).

O enredo da peça deixou os dois actores mais velhos falarem com a Sara sobre as suas viagens pelo mundo, e então, cantaram músicas de vários países. Havia canções em espanhol, francês, italiano e até uma dos The Beatles**. Os actores mudaram de roupas muitas vezes, ou pelo menos colocaram um chapéu ou qualquer outro acessório entre as canções. Também havia alguns “sketches”, tal como “A História da Minha Ida à Guerra de 1908″de Raul Solnado. Isto e duas canções (duas!) foram as únicas coisas que já conhecia.

A maioria da audiência era sénior mas havia algumas pessoas mais jovens e crianças, e acho que foi um evento adequado a toda a família. Enfim, gostei muito da experiência.

* = isn’t that lovely? I’d never noticed how the articles and prepositions work together until Sofia corrected my grammar. “Estava grávida e quase a dar à luz a sua bebé”. She was pregnant and “almost ready to give her baby to the light”

** = On the other hand, “os The Beatles” os not so pretty.

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Setúbal

Fui ontem para a residência do embaixador português em Inglaterra, para ouvir um discurso sobre o Festival de música de Setúbal. O director contou a história da origem do festival, o motivo pelo qual foi estabelecido, e descreveu os efeitos benéficos para a cidade. Foi muito um discurso interessante. As escolas participam no festival, o que traz oportunidades para estudantes de música, ainda que alguns tenham deficiências físicas ou mentais. As comunidades imigrantes também fazem parte do projecto, e isso aumentou o seu sentimento de pertencimento. Trouxe benefícios nas áreas de economia, de infraestrutura e de saúde e bem estar.

Uma estudante nativa de Setúbal tocou violino, e depois havia uma recepção com petiscos e vinho.

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In Da Club

Looking at Anglo-Lusitanian clubs and societies in London to see if there are any that might be worth joining. There’s a complete list here of all clubs for lusophones in the UK, but I’m going to list the ones that are most interesting for general interest (ie, not just football of cod-admiration) in London and that don’t look defunct (e.g., if their websites only have events in the past I’m not botherin’.

Anglo-Portuguese Society – events and speeches. Quite posh. £49 to join

Academia do Bacalhau – seems to be inactive judging by how out of date its events are but you need to click on the link to see their amazing logo

Grupo Típico Português – It’s a bit full-on for me but might be of interest to some

Portuguese Chamber of Commerce – Networking for business people

Little Portugal – Not really a club as such but an interesting little project about Portuguese people in London.

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Raul With It

One of the chapters in Reaccionário Com Dois Cês is an obituary for Raul Solnado, who I’d never heard of. He died in 2009 and was recognised as one of the greats of portuguese comedy. Here he is in front of an audience in the sixties or seventies, telling a rambling story of the war of 1908. Top quality R-rolling.

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Chuckles Call to Chuckles Everywhere

I’ve found myself getting a bit more feminist lately. I have tended to be a bit dismissive of some claims of 21st-century feminism, to the point of wondering whether the word had outlived its usefulness, but have been energised lately by… well, it’s a long story. Suffice to say that having a daughter makes you want to punch more misogynists in the balls. I am all about the punching. I’m a regular Jean-Claude Van Dad.

Anyway, representation in comedy is not one of my main avenues of interest, but I was struck by this tweet earlier today, by Safaa Dib, who I know nothing about but seems to be a publisher and a candidate in a sort of left-green party called Partido Livre. She posted about the Festival de Humor, FamousFest 18. You can see why she was annoyed from the picture below. Literally not one single woman in the line-up. I know 6 of the names and 2 of those are not even comedians. Miquel Esteves Cardoso is a columnist and writer, and Filipe Melo is a producer and a graphic novelist. She doesn’t seem wildly impressed with some of the others either, judging by the comments.

If you click through to the thread, Guilherme Duarte, a comedian who uses the name Por Falar Noutra Coisa chips in and says a couple of women were invited but declined. Hm… well, fair enough up to a point… but then goes on to say (and this is less fair enough) that he didn’t want to have a quota system at the expense of quality (gasp… but wait, it gets worse…) that work was needed in the background to encourage women to try and be funny instead of making makeup tutorials. He salvages this mess of a tweet to some extent but not much. I was left with the impression that the scene is even more of a boy’s club than here.

Update 25/9/18 https://capitalmag.pt/2018/09/24/festival-menina-nao-bebe-whisky/

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À Noite, No Museu

Bolsonaro as a monkey in
I was going to put Bolsonaro’s face on Ben Stiller’s body but that seemed like it gave him too much credit, so….

É provável que vocês tenham ouvido a notícia da semana passada sobre o Museu Nacional no Rio de Janeiro, onde houve um incéndio catastrófico que destruiu a maior parte do seu espólio de vinte milhões de peças, que constituiu a maior colecção etnográfica e histórica na América do Sul.
Claro esta é uma a tragédia para o povo do Brasil e, ainda por cima, para o mundo em geral. Tantos tesouros sem preço e insubstituíveis deixam um buraco negro na memória da humanidade. Com certeza, existem lições que os gerentes dos museus do mundo devem retirar, sobre como cuidar dos seus conteúdos. Esperemos que as aprendam. Sobretudo, esperemos que os políticos que controlam os orçamentos dos museus proporcionam dinheiro suficiente para fazer as mudanças necessárias. Claro, para o Museu Nacional, é tarde de mais, e a lição seria “casa roubada, trancas na porta”.
Eu já li vários artigos sobre a situação no Brasil, e é interessante de ver como esta tragédia encaixa-se no debate político. Por um lado, há a questão de se o governo actual é culpável, até certo ponto, pela falta de segurança, e por outro lado, este museu continha um registro verdadeiro da diversidade e riqueza de historia brasileira que contradizia a narrativa da extrema-direita, e o seu líder, Jair Bolsonaro. Já que o registro está perdido, tornar-se-á mais fácil para autoritários afirmarem que Brasil é um país homogéneo, e os índios, negros, refugiados venezuelanos, e o resto da “escória do mundo” não se encaixam lá?

Para quem quiser mais informações, eis os artigos que eu li antes de escrever este blog:
Museu Nacional Do Brasil. Um País À Procura De Si Perde O Arquivo Onde Podia Encontrar As Respostas.
Contra-Revolução Autoritária: Brasil Alerta Máximo
Lições a tirar da tragédia do Museu Nacional, no Rio de Janeiro

[Uncorrected] É mais de possível que fiz muitos erros factuais aqui. Confesso que o Brasil não é um país cuja politica anda sempre na frente dos meus pensamentos, e isso é apenas o que retirei de uns artigos que, talvez, eu mal entenda. Parece um assunto interessante mas estou a escrever exclusivamente para praticar e não para dar uma opinião considerada e baseada em evidencia. Se fizesse tal erros, ficaria interessado nas suas opiniões mas espero que não vou ofender ninguém!

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Apenas Tolos e Cavalos.

I came across a new phrase the other day “Chico Espertice”, which is the quality attributed to a Chico-Esperto. What’s that? Well, a Chico-Esperto is apparently an unscrupulous, opportunistic chancer who takes the piss at any opportunity. There’s an article about Chico-Espertice here in Visão, in the context of last year’s disastrous wildfires. A few people have been caught jumping the queue, submitting bogus forms and claiming compensation for outbuildings and holiday homes ahead of those who lost their main residence.

It seems like there’s a tendency to tut and turn a blind eye to this sort of sharp practice, seeing it as an unavoidable, and even endearing trait (if this seems weird, just remember some of our best-known sitcoms, notably “Only Fools and Horses” revolve around the british equivalent of the Chico-Esperto), but in this particular instance, it’s a harmful form of fraud and – she hints in the last paragraph – may involve the people who were meant to be acting as stewards for the funds, in which case it arguably goes beyond mere piss-taking and into actual corruption.

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A Pimenta

IMG_20180731_35755I asked about this on iTalki but didn’t get any useful answers. The hotel we stayed at earlier this summer had pepper grinders on the table, but instead of having normal black peppercorns in them, they had allspice (aka Jamaican pepper). I wondered if this was common in Portugal or if someone had just got confused in the hotel kitchen.

I still don’t know, but if anyone else does, I’d be interested to hear about it.