Fiz um marcador no meu telemóvel para ler este blogue que encontrei no Twitter há meses, mas apesar do texto ser curto, adiei até hoje.

Segundo o título, a autora está a defender o papel do feminismo na política de trânsito na sua cidade, Braga. E é verdade que o argumento é escrito em termos de feminismo mas parece-me que o ponto principal é mais universal e pode ser apoiado até por quem não se identifique como feminista: uma cidade cuja rede de transportes é dominada por carros sofre de um certo desequilíbrio : há mais poluição, há menos segurança para as mulheres sim, mas também para os homens e sobretudo para as crianças, há mais ruído, mais engarrafamentos, enfim a cidade é menos feliz.
O aspeto feminista disto tudo prende-se com a maior relutância das mulheres da cidade em enfrentar os perigos de andar de duas rodas, além do sexismo que existe tanto nas ruas quanto noutros lugares. Tem razão, mas acho que esta mensagem pode ser uma oportunidade para todos os bracarenses e espero que os homens da cidade vejam que também têm um incentivo para melhorar as ciclovias e os transportes públicos de Braga.