Today’s writing challenge was to write on the theme of vegetarianism and veganism. I might have stretched the terms a little bit. Anyway, there are notes at the bottom. Thanks to Pistaxia for the corrections.
Tornei-me vegetariano quando tinha 15 anos. A minha mãe revirou* os olhos. “Então podes cozinhar a tua própria comida, rapaz” disse ela. E cozinhei. Isto acabou por ser uma grande vantagem porque quando cheguei à universidade, eu era quase o único estudante que sabia cozinhar. O único estudante masculino sem dúvida! Durante o primeiro ano de ensino superior os bombeiros visitaram o prédio de alojamento dos estudantes porque alguém tentou grelhar fiambre ainda no pacote (porque? Suponho que ele só sabia usar o micro-ondas).
Havia mais um génio que tentou preparar batatas assadas usando a seguinte receita:
Colocar uma batata numa caçarola, sem água.
Tapá-la.
Acender o fogão ao máximo.
Sair da cozinha e esperar no quarto durante uma hora, fitando a televisão boquiaberto**.
E assim por diante.
Passei a ex-vegetariano em 2004 quando a minha esposa (naquela altura, mais um comedor de feijões ) ficou grávida. Falámos e decidimos que não fazia sentido excluir fontes ricas em proteína e em vitaminas enquanto ela estivesse a tentar criar um bebé na sua barriga. Continuámos a comer carne já na nossa meia-idade, mesmo quando a bebé já tenha 16 anos e tinha saída há muito tempo da barriga. Pior ainda, hoje em dia, queremos evitar hidratos de carbono para não engordarmos, portanto acho que comemos ainda mais carne do que anteriormente!
*=revirar is the right verb not rolar when someone rolls their eyes.
**=one of my favourite words. Boquiaberto is made up of boca and aberto, so it’s just this idea of being slack-jawed, staring at something in amazement or whatever.