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As Minhas Aventuras na República Portuguesa – Epílogo

Acordámos às três e meia da manhã. A minha filha estava de trombas mas isso não é assim tão surpreendente tendo em conta o pouco que dormimos*. Partimos para o aeroporto. O voo correu bem, sem problemas e chegámos em casa às onze. Fico tão contente por ela ter curtido tanto as férias, mas estamos ainda mais felizes por estar na nossa casinha.

*i originally wrote that she hadn’t had much sleep but “ter pouco sono” but sono means sleepiness as well as actual sleep, so usually means “to not be very sleepy”, and the way I had expressed it didn’t really work.

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As Minhas Aventuras na República Portuguesa – Parte 8

As Minhas Aventuras na República Portuguesa

Passámos o dia a fazer compras: um presente para a melhor amiga da minha filha, um para a minha esposa, vários livros, uma pulseira, um casaco. Visitámos a livraria Lello (pela terceira vez!) mas não faço ideia porquê. Imagino sempre que desta vez vou ser a única pessoa na loja, com tempo para perscrutar as prateleiras em silêncio mas… Nem por isso. Sinto-me como um prisioneiro de guerra. A macaquinha falou sem filtros sobre os “influenciadorzinhos” à nossa volta. Não ficámos muito tempo. Jantámos cedo e estamos prestes a dormir dado que temos o nosso voo bem cedo. amanhã.

Lello: Expectation vs Reality
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As Minhas Aventuras na República Portuguesa Parte 7

As Minhas Aventuras na República Portuguesa

Saímos do hotel e fizemos a viagem até ao Porto. No comboio havia um homem desagradável que se recusou a usar máscara. Tinha uma consigo que o pica exige sempre o seu uso, mas enquanto não havia pica na carruagem, não usava. Uma senhora repreendeu-o é os dois gritaram um com o outro até o homem ficar envergonhado e capitular.

Fizemos umas compras mas já não tínhamos energia e a minha filha estava cansada depois de toda esta semana. Rompeu em lágrimas no restaurante. Tive de arrastá-la para o hotel e preparar-lhe um banho. Já está mais calma.

Ah! Quase me esqueci da mais importante: encontrei mais um exemplar do livro que perdi no avião! Woo-hoo!

Finally! The old cover was better but I’ll take it!
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As Minhas Aventuras na República Portuguesa Parte 6

As Minhas Aventuras na República Portuguesa

Não dormimos bem. Acordámos às 5. A minha filha leu os últimos capítulos do seu livro enquanto eu cumpri o meu dever como consultor de bases de dados. Ao fim da tarde, fomos até ao centro da cidade onde comemos uns bolos e eu provei a minha primeira caipirinha, o que me encheu com uma luz brilhante e aquecedora que fez tudo parecer mais acolhedor. Visitámos o museu da ciência no topo da colina. Muito cansaço mas valeu mesmo a pena. Depois, passámos uma hora a ouvir fado num café com mais bebidas. Gostei mais do que o espetáculo da segunda-feira porque foi menos formal e quase todas as pessoas nas mesas eram Conimbricenses (confesso que não lhes perguntei mas não tinham ar de turistas) Jantei no Jardim da Manga. Comi chanfana (mais uma novidade) e a macaquinha experimentou uma alheira com batatas fritas, arroz e um inseto. Não recomendo. Mas curti a chanfana.

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As Minhas Aventuras na República Portuguesa Parte 5

As Minhas Aventuras na República Portuguesa

Acordei cedo e estive uma hora e meia no* portátil antes do pequeno-almoço. Depois de muitas reuniões online, subimos a colina até à universidade. A adolescente recusou-se subir as escadas da torre. Ficou em terra firme** com o seu livro enquanto eu ascendi ao céu. Uau, que escada estreita! Ainda bem que não sou claustrofóbico.

Descemos devagarinho até a um nível menos elevado onde jantámos cedo numa pastelaria. Ela comprou um presente para a sua amiga. Chegámos ao hotel às sete e meia e estamos a ler antes de nos deitarmos.

*I used “ao” but an hour at the laptop doesn’t sound as smooth in Portuguese as an hour on it. “Ao computador” pm the other hand, is completely fine!

**terra firme actually exists in Portuguese so it doesn’t make sense to use the Latin terra firma as we do sometimes in English.

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As Minhas Aventuras na República Portuguesa Parte 4

As Minhas Aventuras na República Portuguesa

Passámos a maior parte do dia no quarto a trabalhar (eu) ou a ler (a macaquinha). Saímos na hora de almoço para adquirir* um pizza (comida tradicional de Portugal e do resto do mundo). Depois do trabalho demos um passeio no jardim botânico e finalmente jantámos num restaurante chamado “no tacho” onde estamos agora!

* this is probably a stupid word to use in this context, but yes, I did intend to say we acquired it. We acquired it, carried it off to our lair and picked its bones clean.

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As Minhas Aventuras na República Portuguesa Parte 3

As Minhas Aventuras na República Portuguesa

Segunda feira, e começam os dias de trabalho. Irra. Que miséria. Acordámos cedo. Trabalhámos durante uma hora e meia, e fizemos uma pausa para comermos o pequeno almoço. Deixei a minha filha a escrever enquanto fui devolver o carro alugado. Não sou fã de carros em geral mas conduzir neste país é assustador mesmo. O objetivo do jogo é deixar o miiiniiimoo espaço entre o seu próprio carro e o da pessoa que está a ultrapassar.

Depois das minhas reuniões online, sentámo-nos no terraço para ler e apanhar sol durante algum tempo.
Às 6, assistimos a um concerto de fados de Coimbra. Jantámos num restaurante e finalmente voltámos para o hotel.

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As Minhas Aventuras na República Portuguesa Parte 2

As Minhas Aventuras na República Portuguesa

Eh pá, escrevi um texto mas perdi-o todo. Obrigado Reddit.

Então… Passámos o dia a passear pela cidade. Deparámo-nos com a estátua de Dom Dinis no campus universitário mas não entrámos nos edifícios porque temos planos para um outro dia. Alugámos um carro, experimentámos diversos petiscos e pastéis, e fomos à caça de um novo exemplar do meu livro perdido (sem êxito, senão contarmos uma colheita de seis livrinhos aleatórios que se encontram agora na minha mochila).

Escrevi mais do que isto antes mas não tenho energia para rescrever. Isto chega? Boa.

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As Minhas Aventuras Na República Portuguesa Parte 1

As Minhas Aventuras na República Portuguesa

Eu e a minha filha chegámos ontem a Portugal.

Acho que já expliquei um pouco: apeteceu-me e participar numa corrida e achei que seria interessante ficar no país durante uma semana, ainda que não tenha dinheiro suficiente para ir de férias duas vezes, um retiro de trabalho pode funcionar. E a minha filha tem um projeto escolar que ela tem de concluir portanto viemos juntos. Planeamos trabalhar durante o dia e fazer coisas turísticas durante ao final da tarde e à noite.

Odeio voar mas não achaei que fossemos capazes de nadar desde Inglaterra até Portugal portanto não houve escolha nenhuma. Perdi o meu exemplar d’As Minhas Aventuras na República Portuguesa de MEC, que estava a ler no avião 😭. Aterramos no Porto um pouco tarde por causa de várias demoras causadas pela falta de visibilidade (o Porto com tempo pior do que o de Londres???)

Apanhámos um comboio para Coimbra (onde voltou a estar um dia bonito) e fomos para o hotel de táxi. O taxista lembrou-nos de modo muito gráfico que voar é menos perigoso do que andar de carro. Chegamos esfarrapados e esfomeados. Havia um pequeno problema com o quarto. Tinha pedido um quarto com duas camas individuais mas havia uma cama de casal. Mas não faz mal; foi resolvido rapidamente sem drama.

Depois, encontrámos um restaurante bom onde matámos a nossa sede e a nossa fome com água, cerveja (eu), um “morangão” (ela) e um par de bifes à portuguesa*

*Marker’s note “dois bifes a comer bifes. Canibalismo!”