Revi alguns exercícios do livro “Qual É A Duvida” sobre passar o discurso direto para o discurso indireto. Não é assim tão difícil mas escaparam-me determinadas “regras do jogo”, sobretudo que não só preciso de mudar o tempo verbal mas também o sítio onde os eventos descritos aconteceram. Quando fazemos estes exercícios, imaginamos que estamos num outro lugar, a contar a história que contem o diálogo.
Por exemplo, na frase seguinte
19. Para ele ter vindo cá, teria de ter passado pela segurança e não há nenhum registo. Portanto é que não veio
Rescrevi com mudanças do tempo verbal, mas retive o “cá”, mas estou a descrever eventos que aconteceram algures, sabe-se lá onde.
A. Eles afirmaram que, para ele ter ido lá, teria de ter passado pela segurança e que não havia nenhum registo. Portanto, era porque ele não tinha ido.
Igualmente “este” passa para “aquele”, “isso” para “aquilo” e assim por diante, porque o objeto referido pelo pronome demonstrativo está longe de nós os dois, o narrador e o ouvinte.
18 Se ele tivesse dito isso, eu seria a primeira a saber
A. Ela disse que, se ele tivesse dito aquilo, ela seria a primeira a saber.
Tudo isto é mesmo óbvio mas tinha-me esquecido de tudo, portanto valeu mesmo a pena fazer os exercícios mais uma vez.