
Porque é que estou a queixar-me agora?
É que… Peguei neste livro porque apeteceu-me ler algo fácil, mas embora seja um conjunto de contos infantis, com 94 páginas e muitas ilustrações, está cheio de palavras desconhecidas e gramática emaranhada.
Ora bem, segundo todos os livros que já estudei, a frase “Levasse a irmã” não deve* existir, mas olha, lá está na página. Que raios? Pensei muito e acho que percebo. A autora está a “reciclar” a gramática da frase anterior: “pediu-lhe que atendesse (…) o último (…) pedido” e depois, esclarecendo a ação implicada, podia ter dito “ou seja, pediu-lhe que levasse a irmã” mas ela não queria repetir as primeiras palavras, portanto limitou-se a acrescentar as palavras reveladoras.
Dito isso, acho que seria melhor se a frase fosse separado da frase anterior com uma vírgula em vez de um ponto final, mas não sou o rei da gramática e talvez esteja completamente errado!
*I originally wrote “deve não existir”, trying to imitate a sort of modern, affected way of emphasising the strength of feeling in english by shifting the “not” to another part of the sentence: “It needs to not exist” instead of “it doesn’t need to exist”. This seems not to be a thing in portuguese. Oh well, it was worth a try.