Já alguma vez encontraste uma palavra invulgar que não costumas ouvir/ler e depois a mesma palavra surge numa conversa ou numa revista ou onde quer que seja durante os próximos dias?
É só uma coincidência. Ou talvez a palavra seja mais comum do que pensamos mas ficamos mais sensíveis à sua presença por causa desse primeiro momento de atenção.
Recentemente mencionei a apresentação dum livro na embaixada de Portugal na qual a autora leu um parágrafo em voz alta. O parágrafo falava da família dela a comer scones. Isso captou a minha atenção porque não costumo ouvir portugueses a falar destes petiscos ingleses. No dia seguinte, um amigo português publicou uma imagem de scones no seu insta.
Ontem, estava a ler o meu livro (“Anjos” de Carlos Silva) e o capítulo 25 começa assim “Com alguma cerimónia e algum orgulho, o empregado pousou a travessa metálica no centro da mesa. Scones, croissãs, compotas, queijo, fiambre…” hum não quero escrever mais porque isto faz crescer água na boca. Mas ficas com uma ideia não é?
E hoje abri o Twitter e Deparei-me com um tweet de alguém a partilhar a um artigo num jornal que destaca, entre outros pontos turísticos, “o maior scone do mundo” que é servido num café em Sintra.
Há uma espécie de mania dos scones em andamento por lá ou quê?
(It’s referred to as the Baader Meinhof Phenomenon, or Frequency Illusion apparently. Learning lots of new stuff, not just Portuguese, from Dani today. Still though: 4 times in 4 days seems pretty frequent and I can’t believe it was purely illusory.)