Lazily recycling a question I asked in another place and turning it into a blog post to help me remember

Logo na primeira página do meu livro (Viagens Na Minha Terra de Almeida Garrett) o autor coloca a seguinte frase.
Mas com este clima, com este ar que Deus nos deu, onde a laranjeira cresce na horta, e o mato é de murta, o próprio Xavier de Maistre, que aqui escrevesse, ao menos ia até o quintal
Graças ao Google, já sei o que é murta* e quem foi Xavier de Maistre mas ainda não faço ideia de porque o autor escolheu o imperfeito do conjuntivo neste contexto. Podes explicar sff?
Segundo os portugueses (e um brasileiro) que responderam, Garrett está a construir uma situação hipotética. “Que”, neste contexto, está a funcionar como “se” ou “caso”, portanto precisamos do conjuntivo.
Noutras palavras, Embora Xavier de Maistre tivesse escrito o seu livro dentro do quarto, se estivesse em Lisboa nos dias do Garrett, iria ao quintal dar uma vista de olhos à beleza das laranjeiras e a murta a florescer nos campos**.
*It’s a plant – a kind of myrtle – if you want to know.
**Thanks to u/yangruoang for paraphrasing the sentence: I have paraphrased his/her paraphrase as an exercise for myself, and if I have introduced any errors, they’re my own, but basically rewriting it helped me understand the whole thing a lot better




