Há uns dias uma jornalista feminista chamada Julie Bindel escreveu um artigo sobre o seu desdém com um tipo de pão: o sourdough, ou seja pão de massa ácida. A escritora é famosa no Reino Unido pelas suas opiniões fora de moda sobre um leque de questões polémicas, mas pela primeira vez foi alvo de “cancelamento” porque estava farta de comer pão grosseiro.
Pessoalmente, concordo com ela, mas apenas a noventa e nove por cento: numa entrevista ela disse que responsabiliza os homens machistas por terem infligido esta desilusão ao mundo. O quê? Tanto quanto sei, é mil vezes mais apreciado por mulheres. A minha esposa prefere, as minhas amigas online também gostam. Até existem mulheres aleatórias no Twitter que ameaçam retirar o meu direito de beber ginginha quando desprezo este pão desanimador. Elas sabem quem são(1).
Então porque é que Julie Bindel nos quer censurar a nós homens inocentes?
Deixem-nos em paz, feministas, estamos a comer pão normal. Com manteiga, caralho! Vocês devem é culpar a padeiriarquia(2)
(1) Bad form to make in-jokes, i know, but one of the correctors on the reddit group commented under something I’d said about sour things not being as good as sweet things, saying that I had lost the right to enjoy booze flavoured with sour cherries. So, I was just incorporating that into my rant, really.
(2) o trocadilho é desajeitado porque “patriarquia” não existe, segundo o priberam mas vi a palavra online e acho que o propósito é mais nítido do que seria se tivesse escrito ‘padeiriarcado’.
Thanks to Dani for the corrections


