Grande parte do trabalho de apoio ao corredor foi feito por jovens vestidos na farda da associação que nos chamamos “The Scouts”. Distribuíram água, géis isotónicos e outras coisas necessárias ao longo do percurso. Para distrair-me do incêndio nos meus joelhos, perguntei-me como se chama o mesmo grupo em Portugal.
Tendo terminado a prova, vi um grupo deles a oferecer bananas da Madeira às vítimas… Hum… aos participantes da maratona. Pedi mais informação a* um adulto fardado.
-O nome da organização é CNA, respondeu o tipo.
-Hum… E CNA significa o quê? Perguntei a seguir.
-Corpo Nacional de Escutas
E isto devia ter sido o fim da conversa mas por acaso não ouvi a última palavra
-Corpo Nacional do quê? Interroguei eu.
-Escutas!
Que achei muito engraçado porque não ouvi, e o senhor respondeu com uma palavra que também significa oiças.
Quem me dera ter tido inteligência suficiente naquela altura de confusão para responder de maneira mais humorística
-Ó senhor, peço imensa desculpa por não ter ouvido, mas deve usar o imperativo em vez do indicativo do presente.

*mental hang-up of mine regarding prepositions: my brain wants to use “de” here, because the information I’m asking for is coming from him, but using de would mean I was asking for information about him. Instead using “a” as the preposition, I’m directing the request to him… That’s probably the best way to think about this, I think.