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Can We Fixe It? Yes But We Didn’t

Estou a ouvir um audiolivro, Walking Europe’s Edge, Reflections on Portugal de Stephen Powell. É muito fixe mas acaba de fazer uma afirmação que eu acho um pouco hum… fixy*. Segundo o autor, a palavra “fixe” tem origem em inglês. Turistas e outros visitantes que não falavam português costumavam comunicar-se em inglês com gestos. Se gostassem de um prato de peixe, colocavam um polegar para cima e diziam “Fish!” para dar a entender que o peixe (em inglês, “fish”) estava bem. Os empregados e clientes dos restaurantes adotaram esta nova palavra, com grafia alterada para “fixe”, e assim nasceu uma nova expressão, significando “bom” ou “porreiro”.

Mas acho isto muito duvidoso portanto fiz uma pesquisa. Um utilizador do site Quora aponta dois exemplos do uso da palavra nos anos 20 e 40 do século passado e analisa a pronúncia do x naquela altura, mas a sua conclusão é que a palavra fixe é uma forma de fixo, ou seja sólido, firme.

* Não entres em pânico, isto não é nada mais do que um trocadilho

It’s a good book, by the way, in spite of this weirdness. He talks about Portugal’s culture and history in an accessible way without centring himself like some travel writers do. It’s quite recent and, being british, he gets into the weird, dysfunctional relationship between Britain and Portugal: our enduring friendship and alliance, punctuated by power imbalances, imperial rivalries, betrayals and (this was a new one on me) library theft. I’d definitely recommend it if you’re interested in knowing more about Portugal’s history but don’t necessarily want to read a whole history book.

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Just a data nerd

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