Exercise from Português em Foco, corrected. The bold text is the question and the bit underneath is my answer.
De acordo com a médica Isabel do Carmo, os portugueses consomem uma média de 3883 quilocalorias diárias, quando o valor médio de consumo recomendado para um adulto é de 2000 a 2500. Este número aproxima‑se da realidade observada nos Estados Unidos da América. Fale sobre esta realidade no seu país e compare com outros países que conheça.
Segundo um artigo na BBC*, o nosso Gabinete Nacional de Estatísticas garante que os homens britânicos comem 3000 quilocalorias por dia e as mulheres 2500 mas ambos os grupos subavaliam o seu consumo calórico diário por 500 quilocalorias.
O texto refere que um estudo publicado pelo Instituto Nacional de Estatística em 2010 sobre a Balança Alimentar dos Portugueses pinta um cenário negro da alimentação em Portugal. Compara, ainda, os hábitos alimentares do século XXI com os da década de 90 do século XX e conclui que a “dieta portuguesa tem‑se vindo progressivamente a afastar dos princípios da variedade, equilíbrio e moderação.” Para si, o que deve constituir uma dieta correta?
Alguém disse “Não come nada que não consegues pronunciar” (referindo-se aos nomes complicados dos químicos colocados em determinados produtos vendidos nos supermercados). É uma regra de ouro porque uma desvantagem da aplicação dos processos científicos à produção da comida é que existem muitos aditivos que prolongam a vida da comida mas não prolongam a vida do consumidor.
Sugiro que tentemos comer coisas que façam parte da dieta dos nossos avós tanto quanto possível: ingredientes frescos, incluindo verduras. Mas os nossos avôs, ainda que não tivessem tantos aditivos e microplásticos na sua dieta, não sabiam tudo: o meu avô morreu de um AVC por causa de ter consumido demasiado sal, e acho que, no passado, os benefícios** da fibra alimentar não eram tão conhecidos como nos dias de hoje. Não quero renunciar a tudo o que sabe bem, mas acho que podemos aprender do passado sem perder a sabedoria moderna!
Observe, compare e comente as duas rodas alimentares*** apresentadas na imagem acima. O que pode dizer sobre a alimentação dos portugueses?
Duas rodas? Se calhar estou a ficar cego, mas apenas vejo uma… Se a imagem representa a alimentação dos portugueses, é um bom sinal, porque vemos na imagem um leque de itens contendo proteínas, hidratos de carbono, vitaminas e minerais, com gordura em quantidade baixa. Há quem não coma carne por motivos de saúde, eu sei, mas carne não é prejudicial, desde que seja consumida em moderação
De acordo com o Texto D, a Direção‑Geral da Saúde portuguesa conclui que a população rural tende a ter uma alimentação mais saudável do que a urbana, por causa dos horários de trabalho rígidos, da escassez de tempo e da oferta alargada de “comidas da moda” na cidade.
Compare esta realidade com a do seu país.
Acho que somos mais ou menos iguais. Provavelmente nos últimos anos há mais profissionais nas zonas rurais porque é mais fácil trabalhar em casa, e é mais fácil arranjar “comidas da moda” por causa de serviços como Uber Eats e Deliveroo. Por outro lado, os habitantes das cidades têm mais flexibilidade na rotina diária e mais acesso a comida saudável, portanto a situação é ligeiramente mais complicada, mas de forma geral, continua ter alguma razão.
* a, not o, because it’s a corporação
** I wrote “bens” but that’s more like “goods”, not benefits.
***Corrected from “rodas de alimentares” but since I copied and pasted it direct from the online textbook I don’t feel especially bad about getting this one wrong! Come on, textbook writers, sort yourselves out!