Estou a perceber que estou numa fase de preguiça: escrevi muitos blogues nas semanas passadas que tratam de aprender português, mas são escritos neste idioma feio chamado “inglês” que nem sequer distingue entre “estar” e “ser”. Chegou a hora de escrever mais na língua de Camões* e menos na língua do Shakespeare.
Na próxima semana, pretendo fazer um projeto sobre a política portuguesa. Vem aí umas eleições legislativas. Planejo escrever um texto por dia. Esbocei uma agenda:
- Ouvir uma debate entre dois líderes dos partidos principais (escolhido de modo aleatório desta série) e tomar notas durante a conversa
- Discutir os problemas dos jovens em Portugal, segundo este artigo.
- Discutir uma política menos central à agenda nacional, mas que tem paralelos com outros países ocidentais – identidade de género – porque estou interessado no atual formulação do género e o seu progresso dos EUA para o resto do mundo e há um novo decreto-lei que é semelhante a um lei proposto pelos nacionalistas escoceses no meu país
- Transcrever um breve discurso de um líder dum partido menor: estou a pensar em Rui Tavares porque li um livro dele e imagino-o como um “pai centrista” português. Encontrei um vídeo dele a falar sobre a democracia. Dois minutos. Vamos a isto!
- Resumir o escândalo na ilha mais bela do mundo
- Resumir o escândalo inacabável do resto do país e as estantes por todo o lado
- Atualizar este blogue de 2019 dando mais informações sobre os partidos principais e falar sobre o aumento de poder dos partidos populistas ou simplesmente esquisitos que estão a explorar a crise política
E quem sabe, se calhar, pode continuar após o fim de semana
*De vez em quando, acho que estou quase a ficar acostumado a este teclado mas acabo de passar um minuto a tentar escrever Camões com o til no E. Ainda bem que não me permitiu porque o meu pedido de dupla cidadania teria sido cancelado!