Passei umas horas no hospital esta manhã. A minha esposa trabalha lá como assistente de cuidados de saúde. Saiu da casa para o seu emprego às 7 horas, mas às 9, ligou-me para dizer que se sentia fraca e com tonturas, portanto o médico tinha-a enviado para às urgências onde vários funcionários mediram a sua pressão arterial, fizeram-lhe um teste de gravidez (que seria uma surpresa, e muito inconveniente, mas a menos, desde que a macaquinha se foi embora, já temos um quarto a mais onde podemos colocar um berço …. ah ah ah) e geralmente inspecionaram a saúde geral. Cheguei uma hora depois com uma garrafa de água e toda a empatia que tenho.
Os enfermeiros e médicos foram muito simpáticos mas havia um jovem funcionário à porta do cubículo onde se encontrava a minha esposa que estava a explicar várias teorias de conspiração parvas ao seu amigo (que entretanto estava a tentar fazer o seu trabalho) e eu fiquei cheio de vontade de lhe dar um par de bofetadas* para restaurar um sentido de realidade.
Depois de algum tempo um médico chegou ao pé da cama e informou-a de que tinha de ficar no hospital durante 3 dias. Nós dois começamos a gaguejar, ultrajados, mas o homem estava a brincar – o seu problema de saúde não passou de uma ligeira desidratação. Eh pá… não nos faças isso!
Regressámos para casa e ela está a fazer uma soneca no sofá.
*Originally “bofetadas na cara” but bofetadas can only be in the face, apparently – cf Priberam
I published this one in a hurry because I needed to rant a bit, but thanks again to Cristina of Say It In Portuguese for correcting the text by email within a few minutes of my uploading it!