Como já sabem, a nossa rainha faleceu ontem e, assim como a maioria de nós, estou triste e vou demorar um pouco para me acostumar ao “novo normal” porque a rainha era rainha desde antes do meu nascimento – e eu sou um velhote de merda.

Mas não quero repetir coisas que estão espalhadas por todo o lado nas redes sociais. Há quem escute um álbum famoso dos The Smiths. Isso fez-me lembrar que, em 1986 (?) fui a um concerto dessa banda numa sala de concertos na minha terra. Abriram com “The Queen Is Dead” mas alguém atirou alguma coisa (um copo?) à cabeça de Morrissey (o cantor). Membros da organização levaram-no do palco. Os outros membros da banda saíram logo depois.
Muitas pessoas estavam a cantar “Hang the thrower” (“enforquem o lançador”)
Vinte minutos depois, quando a polícia tinha cercado o sítio, confirmou-se o fim do concerto.
Lembro-me de que o meu amigo estava triste naquele dia por causa da sua namorada ter deixado de ser a sua namorada. Tanto quanto eu sei, eu ainda eram um verdadeiro fã dos The Smiths que ainda não tinha tido uma namorada.
* Definite grey area in the ser/estar dilemma that plagues English learner. We’re usually told ser is for permanent, unchanging conditions and estar for a temporary state. And what could be more permanent than death? But no, it’s estar. Later on she “era rainha”. Why? Being dead is more permanent than being Queen. But it’s because being Queen is a definition of who she is. It’s a defining quality.
In fact you’d be more likely to say “a rainha morreu” but this is a translation of the album so…