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Sísifo

This has been in the drafts folder for a while. I’ve done another blog post with the same title a while ago but that was a book review.

O meu streak voltou a 1, porque perdi o foco durante três dias. Aproximei-me de 200, mas…  Não consegui. Esta desgraça lembrou-me do mito de Sísifo.

Sísifo era um grego que, segundo a mitologia, era o mais sagaz de sempre (como podem ver, os paralelos com a minha situação não têm limites!). Por ser tão manhoso, conseguiu enganar o deus da morte duas vezes. Chegando finalmente ao Tártaro, foi condenado a uma punição extraordinária. Por toda a eternidade seria obrigado a rolar uma grande pedra de mármore até ao cume de uma montanha. Sempre que ele aproximasse do topo, a pedra escaparia do seu controlo e rolaria montanha abaixo. A obra nunca terminava, e Sísifo vivia sem esperança de descanso e sem sentir que o seu esforço tinha qualquer significado.

Segundo o filósofo Albert Camus, esta punição absurda representa a situação na qual nós nos encontramos nas nossas vidas: todos temos tarefas repetitivas para cumprir todos os dias e a maior parte das pessoas tem um emprego repetitivo ou sem criatividade, mas temos de criar o nosso próprio através de uma constante revolta contra a absurdidade. “É necessário imaginar Sísifo feliz”.

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Sísifo – Gregório Duvivier e Vinicius Calderoni

Sísifo – Ensaios obre A Repetição em Sessenta Saltos By Gregório Duvivier and Vinicius Calderoni

#BRAZILIANPORTUGUESEKLAXON

Oi galera, estou escrevendo um comentário sobre um livro brasileiro embora eu aprenda português europeu. Blz!

Eu já conheci a obra de um dos autores, Gregório Duvivier por causa de uma conversa pública com Ricardo Araújo Pereira e ouvi falar dos seus programas televisivos. A cara é legal!

Neste livrinho, os dois rescrevem o mito de Sísifo, mesclado com outros fios culturais: Hamlet, a crise ambiental, memes, o teatro do absurdo. Nas palavras do Duvivier “‘A história se repete’ dizia Marx, ‘a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa’. Acrescentamos ‘a terceira vez como um gif'”. Para mim, esta explicação vale o preço do livro em si. Fez-me rir “kkk” disse eu. uh-oh, vem aí o cancelamento. “kkkkkk”, acrescentei, porque três cás* só não dá para ganhar amigos no mundo anglófono.

Apparently in Brazil K is written “cá”, not “capa” which makes sense because cácácá sounds like laughter whereas capacapacapa just sounds like a bunch of rooks fighting over a bag of chips.

Sísifo