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The Porto Reporto – Part 3

16230406_1065981440214853_7811550234357530624_nO domingo no Porto começou mais cedo do que o sábado. Acordámos às 8:00 e comemos o pequeno almoço no hotel. A Olivia e a Catarina visitaram a Livraria Lello e passámos a manhã a fazer compras turísticas. Também atravessemos o Rio Douro na Ponte Dom Luis I. A vista da Ponte era maravilhosa.

 

 

 

16464763_1937685976454696_2901759907533422592_n1Enfim, chegou o tempo para voltarmos ao aeroporto. O peso das nossas malas quase dobrou por causa dos livros (comprei doze e a Catarina mais dez) e outras lembranças das nossas férias. O taxista conduziu mal, mas não me importei. Costume da condução horrível dos taxistas portugueses. Tentei aproveitei a ultima oportunidade de falar português mas não consegui de pensar em muitos assuntos além do tempo e dos sinais. Esta situação mudou quando aproximamo-nos do aeroporto. Ora, o aeroporto do Porto tem o nome do ex-presidente Francisco Sá Carneiro. O Sr Carneiro morreu num acidente de avião em 1980. A serio, não é uma piada: o nome do aeroporto comemora um acidente de avião! Aqueles portuenses tem um sentido de humor muito esquisito!

16464017_1316807545071605_3484120059410907136_nExistem varias teorias sobre este acidente. Algumas pessoas crêem que o Sr Carneiro foi assassinado pelos americanos porque opôs-se à presença americana nas ilhas portuguesas. A minha esposa é uma delas. Outras pessoas afirmam que o verdadeiro assassino foi Mário Soares (o politico que morreu em Janeiro deste ano). O taxista subscreveu a este teoria.
Um debate acalorado começou. Não contribuí.
O Voo correu bem (mas estava assustado de qualquer maneira). Chegámos muito atrasados e apanhamos mais um táxi. Este taxista declarou o seu apoio ao Brexit e para o governo de Donald Trump
Mais um debate acalorado começou. Neste caso, contribuí muito mas infelizmente só em inglês.

 Epilogue

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Humor – Portugal também já tem um vídeo para conquistar Trump

Mrs Lusk showed me this this morning. The guy doing the voiceover sounds very authentic. I don’t know who they got to do it.  (video *mostly* in English with Portuguese subtitles)

http://www.dn.pt/media/interior/portugal-tambem-ja-tem-um-video-para-conquistar-trump-5645581.html

—update—

Ooh look, a nice embedable version with a couple of minutes of introduction in Portuguese

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Era Uma Vez Um Cravo

notebook_image_767045“Era Uma Vez Um Cravo” é um livro escrito por José Jorge Letria sob a forma de um poema. Conta a história de um cravo na manhã do dia 25 de Abril de 1974. Uma florista ofereceu-o a um militar que passou pela frente da loja dela. Pô-lo na sua espingarda. Há muitos desenhos da vida lisboeta na madrugada da revolução: as praças, as pessoas com penteados e roupas típicas dos anos setenta… Mas até para mim, um cidadão de um outro país, o poema deu-me um sentido de emoções do povo: a alegria, o orgulho, o alívio de serem libertados enfim.

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Portusleaze

Well, I’ve heard a lot of far less complimentary things about Mario Soares since I wrote that obit the other day. Apparently he misused public funds a few times. Well, I don’t know, on this occasion I’m quite content for the good that he did live after him and the evil be interr’d with his bones, to borrow a phrase from a Roman. 

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A Morte De Um Político 

 

Mário Soarss
Mário Soares

É um clichê dizer que o ano 2016 (dois mil e dezasseis) foi caracterizado pelas mortes duma legião de grandes cantores, actores e outras figuras publicas bem amadas. Mas ao início de 2017 (dois mil e dezassete), morreu uma grande figura pública na vida política de Portugal, Mário Soares. Foi um membro dos governos provisórios depois da “revolução dos cravos” no dia 25 de Abril 1974 (mil novecentos e setenta e quatro). Depois, foi primeiro ministro dos dois governos constitucionais. Presidiu ao fim das guerras coloniais em África e saudou um meio milhão de “retornados”.  


Talvez até mais importante, fez parte da fundação da democracia e da liberdade portuguesa e cultivou um sentido de independência de pensamento. Teve as suas próprias fraquezas, sem dúvida. Foi humano. Mas deixou o seu país mais forte, mais livre, mais orgulhoso do que antes.

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O Candidato

1/12/2016
Realiza-se hoje na minha cidade uma eleição. Vivemos perto do aeroporto Heathrow no oeste de Londres. Há muitos anos, o governo britânico anunciou a sua decisão de construir mais uma pista em Londres para melhorar o sistema de transportes. Mas onde construir? Esta era a grande pergunta. O nosso deputado, Zac Goldsmith é membro do partido conservador, o partido do governo, mas o que tem em comum com muitos londrinos é que odeia notebook_image_752151o barulho do aeroporto. Por isso, prometeu demitir-se do governo se ficasse decidido construir a nova pista aqui. No mês passado, a decisão publicou-se: a nova pista será em Heathrow. O Zac, um homem de palavra, demitiu-se. Espera-se  que os eleitores irão apoiá-lo como candidato independente*. E talvez tenha razão mas acho que não. Lembramo-nos da eleição da prefeitura [em que ele usou argumentos racistas contra o candidato do partido trabalhador. Os Londrinos não aceitam isso caraças. Lembramo-nos também do seu apoio pelo “Brexit”. Setenta por cento de nós votámos não. Todos queremos parar a pista mas neste caso, acho que o Zac não é o nosso candidato.

 

*=One correction that changed the meaning of the sentence but was interesting anyway was “Resta aos eleitores apoiarem-no como candidato independente” (it remains with the electors to…” instead of “he hopes the electors will…”

 

Uma actualização

O Zac perdeu a eleição!

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Ciclovias 

#UNCORRECTEDPORTUGUESEKLAXON

Li uma notícia hoje sobre o PSD (Partido Social Democrata) que queixou da câmara municipal de Lisboa. Conforme do PSD, eles construíram demasiadas ciclovias e quase nenhuma ciclistas usam-nas.

Conheço bem está acusação. É a mesma queixa usada por condutores em toda parte. Não gostam a mudança da cidade numa época de aquecimento global. Preferem os seus carros e receiam o futuro. Não preocupo-me com eles. A sua página de Facebook afirma “não é sobre bicicletas, é sobre prioridades”. Mas para mim, pareceu que foi sobre bicicletas… 

Suponho o PSD preferiria gasta dinheiro em mais caminhos para Ferraris e para burros*.
*=uma piada… 

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A Televisão

“A televisão devia ter apenas programas que contribuíssem para a formação dos telespectadores”

O escrito que se segue é um texto baseado num exercício do B2 PT-PT exame. Desculpem, brasileiros mas lamento que neste caso vocês não me possam ajudar!

Não concordo com isto. Parece estrito de mais. Na minha opinião, de forma geral a televisão tem duas funções: informar e entreter. Não há razão nenhuma para que alguém não deva de ver alguma coisa divertida e não enriquecedora depois dum dia de trabalho. Contudo, sem dúvida, a televisão é um método importante de nos informar com notícias e partilhar opiniões e informações. Há quem digam que os donos das empresas de média interessam-se em apresentar as notícias numa forma que faz mudar as opiniões do povo. Estas pessoas, dizem que a televisão e os jornais têm poder de mais e até certo ponto isto é verdade. Estas mesmas pessoas que criticam o poder da média preferem obter informações através da Internet. Mas a eleição americana mostrou além de qualquer dúvida, que a Internet é cheia de mentiras. Éticas jornalísticas lá nem sequer se aplicam e apesar de ser composta pelas vozes do povo, está sujeita à influencia de partidos poderosos.

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A Carta

Londres 18 de Novembro de 2016

Donald Trump
Trump Tower
New Trumptown
United States of Trumpica

Excelentíssimo Senhor
Ora, ouvi nas notícias que o senhor será o próximo presidente dos Estados Unidos da America. Suponho que devo de lhe dar os parabéns, apesar de ter reservas fortes sobre a sua adequação para ser presidente ou até mesmo utilizar uma caneta. Infelizmente, esta folha não é suficientemente grande. Peço imensa desculpa.
Em vez de parabéns, deixe-me pedir-lhe que me dê um cargo no seu gabinete. Em contraste com o seu chefe de protecção do ambiente, eu entendo o aquecimento global. Em contraste com o seu secretário para a educação, tenho uma educação, e em contraste com o seu estratega, não sou um grande racista*.
Mas apesar destes impedimentos, acredito que seria um membro da sua equipa. Tenho sido eleito como deputado inglês tantas vezes como o Nigel Farage e isto facto deve de contar para qualquer coisa, não é?
Prometo que não sou um espião, mandado pela Rainha do Reino Unido para assassiná-lo e restabelecer os Estados Unidos como membro do Império Britânico porque a experiência com a democracia falhou. Quem? Eu? Não, não.

Espero receber a sua resposta rapidamente.
Os melhores trumprimentos
Colin

PS como pode ver, eu tenho todas as melhores palavras.

*=escrevi “gigante maligno racista” tradução de “huge evil racist” (racista=nome, gigante e maligno = adjectivos) mas infelizmente the need for Good Portuguese outweighed my love of Fine Phrases, and my marker didn’t like the double adjectives hovering around a noun that is – let’s face it – another adjective with ideas above its station.

160307-27-38-pm

 

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Onde Estamos Neste Livro?

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O Donald Trump anuncia a sua vitória na manha da terça-feira

Estou muito confuso. Perdi a conta de onde estamos no Livro de Apocalipse. Acho que entre a sexta e a sétima trombeta.

O sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve fortes vozes nos céus, que diziam:
O novo presidente
tornou-se nosso Senhor
e o homem cor-de-laranja reinará
para todo o sempre.

No próximo capítulo, a lua cairá do céu e os mares transbordarão, mas não faz mal, pelo menos não haverá uma presidente feminina.