Um conto de ficção científica que demonstra uma axioma do livro “Superintelligence” de Nick Bostrom: logo que alguém crie uma entidade de inteligência superior à de seres humanos, é o fim de jogo para a humanidade. Neste história, um rapaz de alta inteligência está preso num laboratório controlado por cientistas. O método de medir está inteligência não me persuadiu: “Quantos sonhos cabem na palma da mão?” pá, essa pergunta não faz sentido nenhum. A resposta mais inteligente seria “O quê? Deixa de dizer disparates!” Mas apesar disso, gostei do conto e comprei mais dois pelo mesmo autor.
Prefiro O Caderno Vermelho. Este livro é o mesmo tipo de leitura mas menos desenvolvido. A história é contada com vários rabiscos de cenas e pessoas do dia a dia da narradora. É fixe mas não tem força igual ao da Rapariga Karateca.
Este é um livro fascinante. Aqui temos uma história verdadeira, contada pelos olhos de dois inimigos: os lobos e os pastores. Uma rivalidade que durou há séculos está prestes a terminar com o fim duma moda de vida (a dos pastores) e o esgotamento de espaços selvagens onde moram os lobos. É uma guerra eterna que vive em mitologia (quem viu a capa do livro e não pensou de lobisomens?) mas não tem espaço neste mundo cada vez mais moderno.
Gostei muito deste livro. É curto, uma espécie de romance picaresco, contado na primeira pessoa, e com um monte de referências a outros livros e filmes (obviamente o título é uma piada baseado do anti-herói d”O Silêncio dos Inocentes”) Principalmente, adorei as declarações do Anibaleitor sobre a leitura.
Manual Do Bom Fascista – I’ve aligned the image to the right, as he would have wanted
Um livro divertido mas cheio de vocabulário desconhecido (mais do que normal… Não costumo de usar o dicionário tanto com livros humorísticos!) O autor defende que o fascismo é uma tendência que existe em cada um mas, tal como o espírito de mal no livro The Shining, “é fraco e, para prejudicar a sério, precisa de contaminar seres de carne e osso, igualmente fracos, ou apanhá-los num momento de fraqueza” (este cotação vem do capítulo “Ministério da Fraqueza”, página 61 nesta edição). Isso, para mim, é a chave do humor do livro, porque fascistas verdadeiras são uma grande ameaça mas os emoções que um demagogo pode abusar para ganhar seguidores vivem em toda a gente. Provavelmente cada um de nós reconhece algum comportamento nestes capítulos que mora nos nossos próprios corações. Por isso, não estamos a rir só do nosso tio que lê o Daily Mail (ou quer que seja a equivalente português) mas também rimos da nossa própria predisposição para agir numa maneira reaccionária quando temos medo ou sentimo-nos fora da zona de conforto. Por isso, embora haja assuntos sérios (racismo, homofobia) os capítulos mais engraçados são os que tratam de frustrações do dia a dia (tal como impostos, opiniões com qual não concordamos, novidades linguísticas ou seja o que for) que dão surgir os nossos preconceitos e acordam o nosso facho interior. E assim, rimos e compreendemos melhor de nos próprios.
O título deste livro conta tudo o que a leitor precisa de saber: eis alguns contos. Quantos? 13. Para quando? Para a hora de dormir. Pois. E então… ajudam o leitor adormecer? Hum… Não… Provavelmente não irão ajudar ninguém.
Umas histórias são arrepiantes, outros assustadores, mas quase todas são divertidas (quase todas? Sim, a décima primeira pareceu mais… Desagradável). A autora escreve com fluidez. Não me custou ler as histórias. A única queixa que tenho é isto: o sexto conto seria mil vezes mais arrepiante se as últimas duas palavras fossem “és tu”. Porque é que não termina assim?
Este livro é fininho mas cheio de humor. Cada página contém um poema de 14 linhas. Alguns são rudes e fizeram-me corar mas quase todos induziu gargalhadas também.
Incrível! Sem dúvida, Balada para Sophie é a BD mais perfeita destes autores. Mais abrangente que “Beber, Comer” melhor realizada que “Os Vampiros” e menos parvo que “Dog Mendonça”(mas não leva este errado: gosto de todas essa obras). Os desenhos são perfeitos, as personagens são acreditáveis, e a história é bonita.
Ouvi falar deste livro através de alguns canais de booktube. Confesso que, logo no início, mal consegui lembrar quem era quem, mas por acaso, vi um vídeo do canal “A Mulher que Ama Livros” que explicou tudo, e depois não tinha mais problemas! O livro lê-se bem, com capítulos curtos, e sem frases compridas nem gramática tortas (por esse razão, recomendei o livro para um estudante da língua portuguesa no CaraLivro). Trata de uma família com os seus segredos, as suas trevas. Deste mistura de personagens pouco simpáticas, surge um tipo de thriller psicológico com muitos desvios para vários tópicos interessantes. Li o livro e ouvi o Audiolivro em paralelo e gostei muito.