Uma amiga minha respondeu à minha história sobre as notificações da Mia, e perguntou-me “Será que ela ensina português às crianças?”
Ela vive aqui no RU. É casada com mais um tuga e os dois têm um filho de… Sei lá… 6 anos? 7? Não tenho a certeza. Ele fala português em casa mas na escola e com os seus amigos está tudo inglês, portanto os pais querem contratar um(a) professor(a) para aperfeiçoar o seu domínio da língua.
Já conheço dezenas de professores de português língua estrangeira, e no início sugeri que ela entre em espaços online* e pergunte quais professores sabem lidar com meninos, ou pergunte a outros portugueses o que é que eles fazem.
Mas cheguei à conclusão que isso não daria. Acho que o estilo de aprendizagem é muito diferente entre uma criança lusófona e um “ex-pat” que mora no Algarve. Não sou especialista mas deve ser um processo muito diferente não deve?

Após algum pensamento, recomendei que ela experimente o preply. Preply é uma aplicação especializado em fornecer professores de todas as disciplinas escolares, incluindo português. Experimentei o site e havia opções para quem quer escolher um professor português, brasileiro ou moçambicano, o nível de domínio atual do aluno e o dia preferido da semana. Também experimentei o MyTutor mas gostei menos. Há menos opções, e é óbvio que está orientado para estudantes dos exames GCSE e A-Level, o que significa que os preços são bastante elevados (3 vezes mais do que a taxa de aprendizagem de português língua estrangeira)
Também sei que o Instituto Camões IC tem um programa que “(está) em condições de oferecer aulas de Ensino a Distância (online) a alunos que vivem a cerca de 70/80 km de um curso presencial“. Não faço a mínima ideia por que carga de água a distância do centro importa quando as aulas decorrem Online, mas é assim. Existem centros por todo o lado; dezenas em Londres e os seus arredores, e outros em Cambridge, Manchester, Southampton e vários outros lugares.
*slightly horrid and literal translation of an English phrase Online Spaces but does seem to exist in the wild – here for example. How else could I have said this? Redes sociais? It’s not really quite that though, is it, it’s specific parts of specific redes sociais… I’m sure there’s a more natural way but… (makes despairing hand gestures)
Thanks for the corrections to out to Cristina of Say It In Portuguese who (as, far as I know), doesn’t teach children, but is very good at teaching former children, of which I am one.